Caminhos Criativos: saiu a lista com as 30 iniciativas selecionadas para o Programa de Aceleração!
18/12/2025
Chegou a hora! A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-RJ) e o Instituto Futuros tem o orgulho de anunciar as 30 iniciativas da economia criativa fluminense selecionadas para participar do Programa de Aceleração do projeto Caminhos Criativos.
Confira, abaixo, os projetos selecionados:
AfroSons (Maricá): Um selo audiovisual que promove a valorização da cultura negra por meio da música, audiovisual e formação artística profissional, atuando na interseção entre formação, criação e inclusão produtiva, fortalecendo a presença da juventude preta na cena musical contemporânea e impulsiona o impacto social, racial e econômico da música urbana brasileira.
Alimentamente (Rio de Janeiro): Fundada em 2015 uma iniciativa de educação socioambiental que utiliza a culinária como ferramenta pedagógica para abordar questões referentes à alimentação por meio de oficinas teóricas e práticas em escolas, empresas, ONGs e museus, por meio de oficinas, palestras e formações.
BolhaLab (São Gonçalo e Niterói): O projeto existe para criar um espaço seguro, criativo e colaborativo onde mulheres — principalmente mães, mulheres racializadas e mães atípicas, possam desenvolver autonomia financeira e expressão artística através do design, da moda e da inovação sustentável, com uma metodologia que combina aprendizado prático, colaboração e autonomia financeira, com base nos princípios da economia criativa, solidária e circular.
Caminhos do Sabor Rural Tanguá (Tanguá): O projeto promove experiências que integram gastronomia, cultura e sustentabilidade, fortalecendo a identidade territorial e nasceu com o propósito de criar um roteiro turístico capaz de incluir e valorizar um número maior de produtores rurais e empreendedores locais. A iniciativa aposta no protagonismo das comunidades rurais e na união entre tradição e inovação para consolidar Tanguá como um território criativo e sustentável.
Canal AVera (Barra do Piraí): O trabalho busca dar visibilidade a pessoas, artistas e iniciativas que movimentam a cultura fora dos grandes centros, promovendo pertencimento, valorização da identidade local e fortalecimento do ecossistema criativo regional.
Contos de Guia (Niterói): O principal objetivo do projeto é descentralizar o turismo de massa, desvencilhando-se das rotas tradicionais e valorizando a riqueza da história e cultura brasileira em destinos muitas vezes esquecidos, como as cidades de Niterói e São Gonçalo (RJ), através de roteiros em destinos pouco explorados, que priorizam a imersão cultural profunda e geram impacto social e econômico positivo nas comunidades locais por meio de hospedagens, restaurantes e artistas.
Centro Cultural Memórias de São Pedro da Serra (São Pedro da Serra): A iniciativa existe para garantir que a memória local — muitas vezes invisibilizada — possa ser documentada, compartilhada e celebrada pelas novas gerações, oferecendo ações voltadas à preservação, catalogação e difusão da história local, reunindo acervos, relatos, objetos e memórias que retratam o modo de vida, o fazer artesanal e as transformações culturais do distrito ao longo do tempo.
Ecoturismo de base comunitária (Rio de Janeiro): Uma ação social única que busca fortalecer a economia local e promover a sustentabilidade ambiental nas duas comunidades. Seu objetivo é avançar em autonomia administrativa, comunicação e empreendedorismo verde, consolidando a cooperativa como referência no turismo comunitário e sustentável.
Escritoras Vivas no Mapa (São Gonçalo): O coletivo Escritoras Vivas é um movimento estruturado de fortalecimento da escrita feminina que oferece oficinas, mentorias, grupos de escrita, clubes de leitura, publicações colaborativas e ações em escolas e espaços culturais.
Estufa Laboratório de Comunicação e Produção Cultural (Resende): Nasce do desejo de comunicar de maneira mais sensível, ética e acessível, diante dos desafios que artistas independentes e projetos socioambientais enfrentam para atingir visibilidade e sustentabilidade.
Feira Toblu (Rio de Janeiro): A feira existe para incentivar uma nova forma de pensar e consumir mais ética, criativa e responsável, dando visibilidade a empreendedores locais, marcas autorais e projetos sociais através da exposição de produtos, apresentações culturais, rodas de conversa que fomentam a educação socioambiental, desfiles de diversidade e oficinas gratuitas, proporcionando ao público o acesso direto a produtos sustentáveis.
Festival da Primavera de Porciúncula (Porciúncula): O evento reúne oficinas de arte sustentável e reciclagem criativa, apresentações culturais, feiras de artesanato e gastronomia, rodas de conversa e ações de educação ecológica, com o objetivo de proporcionar o o acesso à cultura para todos os públicos.
Instituto dos Sonhos (São Gonçalo): A iniciativa tem como propósito transformar vidas por meio da música, utilizando a criação e a interpretação musical como instrumentos de inclusão, educação e desenvolvimento humano para jovens e adultos em contextos de vulnerabilidade, oferecendo oportunidades concretas de formação, expressão e inserção no campo profissional da música.
Jazzin’ Festival (Rio de Janeiro): O projeto conecta música, artes visuais e formação, promovendo diversidade, acesso e experimentação. Consolida-se como plataforma que integra artistas, público e território, estimulando pensamento crítico e economia criativa colaborativa.
Laboratório Contranarrar (Rio de Janeiro): O projeto existe fortalece e dá protagonismo às narrativas das periferias do Rio de Janeiro por meio da formação em escrita dramatúrgica e da criação de redes entre autores e territórios.
Magnífica Trupe de Variedades (Niterói): Com o objetivo de democratizar o acesso à arte circense de qualidade, Magnífica Trupe ressignifica espaços não teatrais como locais de produção artística, aumentando a autoestima dos moradores de cada localidade e estimulando um olhar mais sensível para a arte que nos cerca.
Maria Mole Design (Rio das Ostras): Surge para democratizar o acesso à cultura e estimular a criatividade em áreas rurais e periféricas, onde há escassez de atividades culturais, oferecendo oficinas, vivências e eventos culturais gratuitos, que estimulam o fazer manual, o brincar e o protagonismo comunitário como caminhos de inclusão sociocultural, baseado na aprendizagem criativa, cultura maker e educação não formal, valorizando o saber popular, a colaboração e a troca intergeracional.
Museu Insulano (Rio de Janeiro): Criado com o intuito de articular agentes locais ligados à história, cultura e educação na Ilha do Governador para debater a instituição de um museu local, rompendo com uma visão convencional de preservação, pesquisa e comunicação dos bens museológicos e visando um serviço popular protagonizado pela história, cultura e educação locais, estimulando a luta por um espaço social e acessível.
Novas Paisagens de Villaronga – Rompendo o passado (Engenheiro Paulo de Frontin): A iniciativa reúne a criação de um mural acessível, oficinas de pintura, um documentário e um aplicativo de realidade aumentada com interface inclusiva, ampliando o acesso à obra do artista catalão José Maria de Villaronga y Planella, autor de importantes pinturas murais no Vale do Paraíba.
Projeto Luar (Duque de Caxias): A iniciativa atua através de atividades gratuitas voltadas a crianças, adolescentes, jovens e mulheres da Baixada Fluminense, buscando democratizar o ensino da dança, valorizar as expressões populares e fomentar o diálogo entre arte, educação e comunidade.
Quintal Centro Cultural (Niterói): O projeto oferece cursos livres de múltiplas lingagens artísticas, para crianças a partir dos 2 anos, adolescentes, adultos e idosos, democratizando o acesso ao público com espetáculos abertos ao público a criadores artísticos na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro.
Saberes originários/Karirioca (Rio de Janeiro): Um projeto que promove uma inesquecível vivência cultural através do indígena que leva seu conhecimento, cultura e valores fundamentais para a formação e transformação da visão que até então era conhecida somente através de livros.
Smooth (Rio de Janeiro): Um espaço de criação e desenvolvimento artístico que gere autonomia criativa, pertencimento e oportunidades reais de circulação e renda para esses artistas, em uma atuação que integra produção musical, orientação artística e estratégias de lançamento, em um processo colaborativo para o cenário independente carioca, compartilhando conhecimentos sobre produção musical e mercado.
Sucasons (Seropédica): O projeto existe para democratizar o acesso à cultura afro-brasileira, valorizando as tradições dos tambores e batuques ancestrais e, ao mesmo tempo, promover consciência ambiental através do uso de materiais reciclados na criação dos instrumentos.
Tecevidas (Rio Bonito): Criado pelo Instituto Osório e Martins, tem o objetivo de aumentar a qualificação profissional e as oportunidades de geração de renda entre mulheres em situação de vulnerabilidade social nas comunidades periféricas de Rio Bonito, oferecendo formações em costura, tecelagem e economia solidária.
Teia Cooperativa Artesanal (Vassouras): Nasce da urgência de valorizar o patrimônio cultural do território e de fortalecer economicamente comunidades de artesãos tradicionais e produtores rurais, que geralmente são marginalizadas e pouco assistidas. O projeto visa oferecer a seus integrantes uma rede de apoio à produção artesanal: serviços administrativos, estrutura e espaço de trabalho, cursos de formação continuada e facilidades logísticas.
Teia Hip Hop (São Fidélis): Oferece ações culturais e educativas que utilizam os elementos do hip-hop como ferramentas de aprendizagem, expressão e inclusão social, que abrangem as quatro linguagens fundamentais do hip-hop — grafite, dança (break), rima e música (DJ/MC) — integradas a temas como cidadania, identidade, diversidade e cultura urbana, com o objetivo de reduzir índices de evasão e indisciplina, além de fortalecer a construção de uma educação mais plural, afetiva e transformadora.
Território em Cena (São Gonçalo): O projeto busca formar 100 produtores de conteúdo audiovisual em São Gonçalo, consolidando o município como polo criativo periférico. Mais que qualificação técnica, aposta na construção de uma comunidade enraizada, capaz de transformar narrativas e ocupar espaços de produção cultural e midiática com legitimidade.
Transformando Arte em Vida (Itaguaí): Promove acesso à formação cultural, utilizando a dança e o teatro como ferramentas de desenvolvimento humano e comunitário. A iniciativa cria um espaço para que crianças, adolescentes e jovens possam expressar emoções, fortalecer a autoestima e ampliar perspectivas, ao mesmo tempo em que democratiza o acesso a linguagens como ballet, jazz, dança folclórica e artes cênicas.
VEC Cultural (Rio de Janeiro): Um programa de educação não-formal que utiliza a arte e a tecnologia como ferramentas de transformação social na comunidade de Manguinhos, na cidade do Rio de Janeiro. O projeto atua oferecendo serviços gratuitos de capacitação em educação artística e expressiva, além de capacitações técnicas e empreendedoras em diversas áreas de aprendizado.
Os projetos selecionados na chamada pública estão em 17 cidades das dez regiões administrativas do estado, e passaram por uma avaliação que observou o grau de inovação e potencial de impacto de cada iniciativa. 70% das iniciativas contempladas são de cidades do interior, e 53% são representadas por pessoas negras – números superam a meta de inclusão inicial do projeto, de de 60% para iniciativas do interior e 25% para pessoas negras.
De janeiro até junho de 2026, os escolhidos vão participar de uma jornada de aceleração com 720 horas de mentorias individualizadas e, ao fim do ciclo, apresentarão seus projetos para serem avaliados por uma banca de jurados. Os três que conquistarem as melhores notas vão participar de um intercâmbio cultural em diferentes regiões do Brasil, que serão definidas a partir do perfil das iniciativas vencedoras e o potencial de conexões locais.
“Para desenvolver o Caminhos Criativos em parceria com a Secec-RJ, o Instituto Futuros somou sua experiência de 24 anos na gestão de programas, projetos e espaços de Cultura e Economia Criativa com o conhecimento acumulado em mais 10 ciclos de formação e aceleração para empreendedores desenvolvidos desde 2017. O diferencial desse programa é a combinação dos pilares da gestão moderna com a visão aprofundada do setor cultural e criativo, permitindo que o empreendedor avance em diferentes dimensões da sua iniciativa e se torne mais sustentável”, afirmou Carla Uller, Gerente Executiva de Programas, Projetos e Comunicação do Instituto Futuros.
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